quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mal-amada, eu?

De acordo com a psicanalista venezuelana Mariela Michelena, em seu novo livro "Mujeres Malqueridas", sem data para chegar ao Brasil, eu sou uma mulher mal-amada.
Mal-amada sim, mas não no sentido pejorativo e idiota usado para xingar pessoas invejosas. Mal-amada no sentido de não ter um amor bom.
De acordo com a autora, "não é que o homem não goste da mal-amada", explica. "Pode ser que goste muitíssimo dela. Mas gosta de maneira esquisita, torcida, e ela se contorce até encontrar uma forma exata de se encaixar no traçado caprichoso desse amor ruim."
Engraçado como uma matéria sobre um livro de auto-ajuda (que por sinal, não servem para nada, e, no geral, são uma completa antítese de boa literatura) pegam, quando a gente tá cheia de neuroses cotidianas e numa encruzilhada.

Características da mal- amada
É fiel
Ela se prende totalmente a relacionamentos furtivos, clandestinos

Pratica "amor de mãe"
Trata o homem como um bebê. Suporta seus bocejos, indiferença e acessos de cólera com estoicismo maternal. Vira mal- amada quando basta um simples sorriso dele para que ela dê um conflito por resolvido e o encha de beijos e perdões

Pecados da mal- amada
(podem aparecer sozinhos ou combinados)
Submissão
Ela se dilui no outro, perde os limites

Intermitência
Vive entre "on & off", termina e começa um caso várias vezes, na esperança de que a volta seja definitiva

Vício
Apesar dos sucessivos desastres, sempre volta em busca da sua dose de maus-tratos


Pushing Daisies (sério, existe série mais fofa que essa? Pena que foi cancelada)

Um comentário:

Camila Jordão disse...

Amooo Pushing Daisies!!! Mas realmente esses fatos me fazem pensar!!! hahahahah!!!