Well done, fairy tale

Nós mulheres crescemos brincando de boneca e de casinha. Nossa diversão, desde muito pequenas, é imaginar como será nossa vida de adultas, nossa casa de cerca branca, nosso marido apaixonado chegando em casa do trabalho, nossos bebês lindos e corados de cabelos de cachinhos.

Brincamos de namoradas, de noivas, de esposas e mães.

Quando chegamos à idade adulta, estamos pensando no assunto, imaginando e sonhando com isso há, pelo menos, uns 25 anos.

Os meninos não, eles brincam de bola, de botão e figurinha, e só param pra pensar no assunto quando, realmente, definitivamente e mortalmente, não há outra alternativa. Ou seja, pelos menos uns 25 anos depois.

Então, para eles, não há muito mistério ou expectativa, é simplesmente uma fase da vida, agora as coisas são assim, eu gosto de você, você gosta de mim e pronto.

Já para as meninas, isso não é uma fase da vida, isso é a vida. É completamente diferente.

Então, os homens nos oferecem uns três ou quatro “você está linda”, um ou dois “eu te amo” (se tanto) e, eventualmente, um “quer casar comigo” e ficamos com aquela sensação de: peraí, é isso? Eu esperei quase 30 anos por isso? Onde estão os sinos? Cadê a música de fundo? O mundo não vai parar e ficaremos só nós dois dançando na neve?

Certa vez um amigo me disse que a maioria dos relacionamentos não vai pra frente porque os homens, de fato, não querem nada além disso, um relacionamento.

Já as mulheres, elas querem viver histórias de amor.

Faz sentido.

Do site É tudo muito humilhante