terça-feira, 22 de setembro de 2009

Pin-up: O ressurgimento do glamour dos anos dourados


A volta do estilo sexy-retrô que vem conquistando mulheres de todas as idades


As Pin-ups são o retrato das décadas de 40, 50 e 60, o motivo? Elas são simplesmente o retrato da inocência e o começo da malícia que veio com o Rock’n’Roll de Elvis Presley e seu rebolado e os descontentamentos com a guerra do Vietnã e o cenário político, que dividia o mundo em dois com a Guerra Fria.

Por causa delas, a forma como a mulher se enxerga e é vista pelo mundo mudou. As donas de casa descobriram que não precisavam de um fogão novinho para deixá-las felizes em uma foto, e depois disso veio a descoberta do corpo feminino e a sensualidade que provém dele. Com uma maquiagem chamativa para a época – o batom vermelho é chamativo até hoje – e roupas que sempre voavam com o vento, começaram de forma ingênua a independência da mulher.

Das páginas desenhadas da revista Playboy, foram para o imaginário masculino. Sofia Loren, Marilyn Monroe, os desenhos de Elvgren e Alberto Vargas eram a personificação da mulher ideal: jovem, divertida, linda e sexy.

Antes criadas e retratadas unicamente pelas mãos masculinas, muitas pin-ups assumiram nas últimas décadas o controle de sua própria imagem e estilo. “Uma das mais ousadas é a modelo e atriz norte-americana Dita Von Teese, que trouxe de volta todo o charme da dança burlesca e o estilo de vida das pin-ups”, diz a modelo e pin-up Paula Matioli.

Dita é o exemplo vivo de que o estilo não morreu e continua somando adeptas, como a cantora pop de “I Kissed a Girl”, Katy Perry e a atriz de “Transformer”, Megan Fox. A culpa desse revival é não apenas da imagem, mas também da música, fotografia e moda que descobriram principalmente nos anos 50 uma fonte de inspirações e repaginou a década para os dias de hoje.

A maquiadora Juliane Fontes explica que, apesar de no Brasil, o estilo estar concentrado apenas nas pessoas que gostam do estilo Rockabilly – vertente mais dançante do início do Rock – em outros países ele já foi até incorporado como um estilo de vida. “Às vezes saia na rua em Nova Iorque e via mulheres indo trabalhar com aqueles cabelos presos e arrumados, com maquiagem e salto 15 às sete horas da manhã!” brinca.

Roqueira, estudante de jornalismo e apaixonada por moda, Amanda Irala, é uma prova viva de que não é necessário perder muito tempo ou dinheiro para seguir o estilo. “Consigo me maquiar em meia hora. É super simples por que só preciso me preocupar mesmo com o batom e o delineador. Na roupa, sempre calças skinny, saias rodadas e salto peep toe”, revela.


Bárbara Medeiros

Primeira vez que eu posto um texto que fiz para a faculdade.

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